Mel Ribatejo Norte DOP
O mel Ribatejo Norte DOP é produzido pela abelha local – Apis mellifera sp Ibérica, na região do Ribatejo Norte, estando definidos quatro sub-tipos de mel DOP desta região:
Mel Serra D’Aire, produzido na sub-região ecológica da Serra D’Aire;
É uma região que tem como vegetação apícola a predominância de espécies como: Rosmarinus officinalis (alecrim), Lavandula luisieri (rosmaninho), Rubus ulmifolius (silva), Ulex sp. (tojo), Genisía sp. (giesta); leguminosas espontâneas como Orniíhopus sp. (serradela), Vicia sp. (vicia), Medicago sp. (luzerna), e Trifolium sp. (trevo); compostas ligulifloras (Carduus sp., Cirsium sp., e Galactites sp.); cistaceas (Cistus albidus, C. crispus, C. salvifolius) e mirtaceas Eucalypíus sp. eMyríus communis).
É um mel de néctar que provém dos nectários das flores e apresenta uma cor clara. Pode apresentar-se sob a forma de melcentrifugado ou de mel em favos. Quanto a características organoléticas, estas são tipicamente de origem botânica. A cristalização é homogénea, no estado líquido ou sólido e possui um exame visual muito bom a excelente. Apresenta ausência de defeitos visuais e defeitos olfativos.
Mel da Albufeira do Castelo de Bode, produzido na sub-região ecológica da Albufeira de Castelo de Bode;
As principais espécies botânicas com valor apícola desta sub-região são: as ericaceas (urze) E. arbórea, E.umbellaía, E. lusitanica, E. australis, Calluna vulgaris ( queiró) e Arbutus unedo (medronheiro); Myrlus communis (murta), Viburnum sp (folhado); Rubus sp. (silva, rosa); Casíanea saíiva (castanheiro); Rahmnus alaíernus, Jasione moníana, Ulex sp. (tojo), Genisía sp. (giesta); Lavandula luisieri (rosmaninho), Meníha sp., Eucalyplus sp. E algumas cistaceas ( Cisíus albidus, C. crispus, C. salvifolius, Tuberaria guttaía e Hallimium sp.
Assim, o mel da Albufeira de Castelo de Bode é produzido com néctar proveniente dos nectários das flores da sub-região, tem uma cor clara e pode apresentar-se centrifugado ou em favo. É um mel com caraterísticas tipicamente de origem botânica, com aroma e sabor floral (ericaceas) intensos, com exame visual muito bom a excelente. A sua cristalização é homogénea quer no estado líquido ou sólido. Apresenta ausência de defeitos visuais e defeitos olfativos.
Mel do Bairro, produzido na sub-região ecológica do Bairro;
É um mel de néctar que-provém dos nectários das flores, apresenta uma cor variável e pode apresentar-se sob a forma de mel centrifugado ou mel em favos. No estado líquido ou sólido, o exame visual é muito bom a excelente e a cristalização é homogénea. Apresenta ausência de defeitos visuais e defeitos olfativos
As espécies botânicas com valor apícola predominantes nesta sub-região são: o Echium plantagineum (soagem), compostas ligulifloras (cardos), as cruciferas (Raphanus sp., Capsella sp., Diplotaxis catholica, Brassica sp.), as leguminosas espontâneas (trevo, luzerna, vicia e serradela) e rosáceas espontâneas (silva, rosa, Potentila sp. e Sedum sp.) e cultivadas (pereira, macieira, pessegueiro e amendoeira), eucalipto, algumas cistaceas e labiadas.
Mel do Alto-Nabão, produzido na sub-região ecológica do Alto-Nabão;
É um mel de néctar que provém essencialmente dos nectários das flores, de cor Variável e que pode apresentar-se sob a forma de mel centrifugado ou em favos. Com características organoléticas típicas de origem botânica, possui um aroma e sabor floral (eucalipto) intensos. A cristalização é homogénea e possui um exame visual muito bom a excelente, tanto no estado líquido como no estado sólido. Apresenta ausência de defeitos visuais e defeitos olfativos.
As espécies botânicas que predominam nesta sub-região são: o Eucalyptus globulus, Echium plantagineum (soagem), compostas ligulifloras (cardos), as cruciferas (Raphanus sp. , Capsella sp., Diplotaxis catholica, Brassica sp., Sinapis sp.), Lavandula luisieri, Rubus ulmifolius, Ulex sp., Genista sp., ericaceas (urze) E. arbórea, E. umbellata, E. lusitanica, E. australis, Calluna vulgaris (queiró) e Arbutus unedo (medronheiro); cistaceas, carvalhos (Quercus suber e Q. cocciferd), freixo (Fraxinus sp.) e salgueiro. (Salix sp.)
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